Graça e paz, meus amados!
Hoje darei continuidade à série da temática – Não aparece na Bíblia: é pecado? – proposta há alguns dias atrás e que, com orações ao nosso Deus, espero contribuir para a nossa edificação e aperfeiçoamento no Senhor [cf. Ef. 4:12/2 Co. 13:9].
Certo dia, nesta mesma semana, enquanto folheava as páginas da revista Cristianismo Hoje [uma ótima revista; vale salientar], emprestada pela minha amada, deparei-me com um artigo do editor, Philip Yancey, correspondente norte-americano [a revista é publicada internacionalmente], com o seguinte título: ser evangélico. O artigo trata o tema do “evangelicalismo” como um fenômeno global – uma espécie de epidemia cristã – e que, explicitamente, vem tornando-se um rótulo cada vez mais impreciso, ou ainda, banalizado.
O interessante neste artigo, amados irmãos, é o fato de Yancey citar, em miúdos, justamente o aspecto que eu desejo expor nesta breve postagem: A gradativa absorção das tendências culturais do mundo pela igreja contemporânea; ou seja, tudo aquilo que a igreja atualmente está absorvendo ou copiando deste mundo.
Como jovem, por mais que pareça surreal, com exceção da minha benção do Senhor – minha amada -, eu não tenho o costume de frequentemente me integrar aos jovens de minha igreja [o que muitas vezes deixa-me, assim como minha querida, demasiado entristecido] pelo fato de que estes sempre possuem alguma tendência cultural [muitas vezes também carnal] que chega a causar certo desconforto em meu próprio coração. Não que eu defenda um purismo radical, no sentido político da expressão, mas, na maioria das vezes, tais tendências chegam a determinar a maturidade e a situação espiritual destes jovens [o que não significa que com adultos também não ocorra o mesmo]. A iniciativa (minha e de minha amada), portanto, é orarmos ao Senhor que nos mande filhos escolhidos a dedo para nos fazer companhia nesta jornada [o que, até o presente momento, efetivou-se com o companheirismo de irmãos mais velhos – adultos].
Mas, afinal, quais são estas tendências culturais sobre as quais estou falando? De maneira prática, convencionalmente as batizarei de “secularidades” ou “mundanizações.” Estas podem transformar-se em uma arma perigosíssima contra nós, filhos do Senhor, que buscamos uma vida de santidade, pureza, justiça e com todos os frutos do Espírito [Gl. 5:22-23]; assim como buscar estar sem contaminação com este mundo, pelo Espírito Santo de Deus, segundo a Sua palavra. Em outros termos, viver, verdadeiramente, o evangelho do Reino de Deus [Tito 2:11-14]. Sendo assim, jovens que se “convertem” ao Senhor e continuam com práticas, idéias e valores mundanos podem tornar-se uma grave pedra de tropeço¹ na vida de outros, se é que se pode afirmar que tais sujeitos são genuinamente mortos e crucificados com Cristo para o mundo [cf. Cl 3:1-11].
Amados irmãos, pela misericórdia do Senhor, acredito ser eficiente a apresentação de mais um breve vídeo [apelo] sobre este aspecto (ou aspectos), a fim de um entendimento profundo e uma suplementação clara e concisa sobre o que procurei expor de maneira sintética. Busquei não mencionar situações ou circunstâncias específicas para exemplificar essa “secularização” ou “mundanização;” creio que apenas o Senhor é Fiel e Todo-Poderoso para abrir os nossos olhos espirituais e nos transformar, dia após dia, mediante o poder do Espírito – unicamente para Sua honra, glória e louvor. Amém!
No mais, desejo que a mão do nosso Pai Celestial esteja estendida sobre cada um de nós! Saúdo a todos com a paz do Senhor!
tropeço, skandalon; Strong 4625: Originalmente, uma armadilha, uma árvore pequena curvada, ou um galho móvel com uma isca usada para capturar animais. A palavra depois passou a denotar uma armadilha ou obstáculo. Metaforicamente, significa o que causa o erro ou o pecado (Bíblia de Estudo Plenitude, Revista e Atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2002).
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