Pages

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Não aparece na Bíblia: é pecado?

Certa vez, em minhas reflexões durante o dia, enquanto aguardava encontrar com minha amada, percebi que muitos cristãos, especialmente jovens, comentem erros e pecados, em sua maioria, devido ao pouco conhecimento da palavra do Senhor [sem falar na oração contínua que é um dos principais pilares da vida do cristão fiel]. Mas, em especial, deixei-me ser guiado por meus pensamentos até constatar que, embora alguns tenham um bom conhecimento da palavra de Deus, negligenciam muitos aspectos [muitos mesmo] socioculturais decorrentes dessa era de secularização em âmbito global. Em outras palavras, muitos cristãos tendem a fazer "vista grossa" em certas práticas e costumes [e alguns "pecadinhos"] que são resultado dessa época do imediatismo, da tecnologia, da decadência moral e ética (corrupção, pornografia, imoralidade, etc.) e da industrialização exagerada.
Em vista disso, certos aspectos que não são mencionados diretamente na Bíblia (de forma explicita, como: Não adulterarás [Êxodo 20:14].), embora se encaixem perfeitamente entre as obras da carne (Gálatas 5:19-21), tornam-se práticas comuns sem que muitos percebam o grau da seriedade de tais atitudes. Afinal, meus irmãos, o evangelho do reino de Deus é tudo de mais sério não apenas na vida de um cristão, mas também em toda a humanidade.
Dessa maneira, me senti inclinado a tratar alguns poucos aspectos que não são explicitos diretamente na Bíblia, mas verdadeiramente são atitudes que devem ser encaradas com zelo, prudência, seriedade e sabedoria espirituais [para a honra e glória de Cristo Jesus! Amém!]
Para tanto, nesta breve postagem, tratarei de um assunto muito comum, se não importante, à todo jovem genuinamente cristão: O namoro. O namoro é nada mais do que uma prática sociocultural, em toda a sua generalidade, inerente ao mundo, isto é, a sociedade em geral, e não é citado diretamente na Bíblia - o que não significa que esse período, outrora chamado de "corte" [precedente, então, do verbo "cortejar"], não exista em momento algum na história dos servos de Deus e suas respectivas esposas.
O problema, amados, está na banalização gradativa desta prática em toda a sociedade. É nítida a tamanha decadência moral [nem preciso comentar a questão do "ficar" e suas vertentes cada vez mais perversas e imorais] entre a juventude desta época. O que, em alguns casos, infelizmente, chega a atingir jovens cristãos [ao menos intitulados com tais] dentro da igreja do Senhor, o corpo de Cristo.
Meus amados, particularmente [em vista da banalização da prática e da expressão "namoro"] eu não sou adepto ao que muitos, carinhosamente, e certas vezes, como "coitadinhos", costumam chamar de "namoro cristão." Não desaprovo um rapaz orar [embora, também não para a nossa alegria, até que ponto podemos falar em "orar"] ao Senhor e dedicar tempo em Seu discernimento com relação a uma moça - que pode ser sua esposa, escolhida pelo Senhor, ou não.
O nítido problema, para mim, está na questão por traz da expressão: namoro não é casamento, logo, implica em uma possibilidade, por mais remota que seja, em um término do relacionamento [apesar de sabermos que, com dor em nossos corações, "casamento" também está se tornando, cada vez mais, um termo banalizável, assim como a declaração "para todo o sempre" abençoada pelo Senhor]. Este "término", meus amados, é claramento trágico. Não apenas pelo fato de coraçõs partidos, mas, principalmente, pelo Pai, que está nos céus, entristecido com seus filhos, que tanto os ama e deseja orientá-los e ensiná-los no caminho em que devem andar, conservando-os verdadeiramente puros, aos Seus olhos.
O Senhor criou o homem para deixar o seu pai e sua mãe, e unir-se à sua mulher e amada esposa [Mateus 19:5], escolhida e entregue por Ele [afinal, nosso Deus é onisciente, não?!]. Sendo assim, no momento em que um rapaz desejar uma moça, dedica-la em oração ao Senhor, em discernimento e compreensão espirituais, definitivamente, ambos devem buscar e almejar o matrimônio; do contrário, o desejo pela moça não seria apenas carnal? Ou ainda, uma busca de satisfazer as concupiscências de seus olhos e de sua carne? Qual a razão de "namorar" segundo a orientação do Senhor se não desejam o matrimônio? E, ainda, qual a certeza de uma orientação dada pelo Pai em uma relação dessa natureza? Por acaso o Senhor eterno ou a sagrada palavra de Deus são incoerentes?
Em vista dessas, e muitas outras, questões, particularmente afirmo que "o cristão verdadeiramente fiel ao Senhor noiva e casa com sua amada", ao invés de um simples, e a cada dia mais pervertido socialmente, "namora."
Dessa forma, meus amados irmãos, acredito ser melhor apresentar um vídeo [uma pregação] específico, claro e biblicamente fiel sobre esse aspecto para a edificação, exortação e admoestação de todos nós. No mais, deixo-lhes estra breve reflexão e oro ao Senhor para trabalhar em seus corações nesta palavra. Que a graça, a paz e o amor de Deus sejam com todos! Amém!


[obs: para os irmãos que sentirem desejo de buscar detalhes sobre a palavra do Senhor, deixo o link de um excelente site, fiel e comprometido com a verdade, para o ensino bíblico e edificação de todos nós, filhos do Pai celestial.]

link: http://www.vivos.com.br/326.htm



"Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornado-se os dois uma só carne?" [Mateus 19:4-5]

Nenhum comentário:

Postar um comentário